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Blumenau SC, 21 de junho

Posted by lizzby on 10:57
Quando eu era criança ( ou ainda mais criança ) passei por um mini trauma escolar. Sim, eu era CDF. Se é que essa gíria ainda existe, deve dar a entender que eu era daqueles pequenos que sentavam na primeira carteira da sala, colados no quadro verde. E como toda boa “Maria Joaquina”, a minha menor nota era DEZ ( pelo menos foi até a quarta série ). Mas como eu relatava no início desse parágrafo, tive meu momento de tristeza quando cometi a indelicadeza de, em uma prova de língua portuguesa, escrever Blumenau com L (vulgo B L U M E N A L ). Para a destruição do meu lindo boletim por extenso, tirei um 9,9. Na minha cabeça de 7 anos, isso era realmente o fim, era triste, era trágico e inaceitável, tanto que passei vários dias escrevendo nas folhas de caderno de cima a baixo: BLUMENAU. Com U Lize, com U! E nunca mais esqueci, nem da história e nem de como se escreve.
Então, não tive como passar na cidade sem lembrar desta pequena tragédia infantil. Chegamos muito perto do almoço e fomos até a Vila Gastronômica, que é a parte mais alemã da cidade. Pra quem não sabe, o sul do Brasil, principalmente o estado de Santa Catarina, teve esse tipo de colonização. Pense o quanto isso pode significar para um ônibus lotado de homens do sudeste: Mulheres altas, loiras, magras, bonitas, bem vestidas e como se não bastasse, de olhos claros. - A platéia não precisa nem cantar ! -dizia um deles. Os homens realmente são todos iguais. Fiquei deprimida, claro!
Depois do almoço típico, fiz a típica foto vestida de alemã do século XVIII e a típica cara de turista vendo as canequinhas dos mais variados tipos e formatos possíveis e imagináveis com referência a Oktoberfest. Como toda Catarinense sem nada pra fazer na adolescência, eu já fui na Oktoberfest e me lembro de ter tomado dois chopps ( e um pastel ) e ter passado mal depois de ir no Kamikaze. Até hoje não sei dizer o que me fez ficar daquele jeito. Mas isso faz mais de 10 anos e chopps passados não movem moinhos!
Fiquei meio chateada com o recepcionista do hotel, que me fez ficar esperando meia hora pra dizer que meu quarto era um andar acima. Depois que deixei minhas coisas, subi e desci a escada duas vezes, fui avisada de que teria que trocar de quarto. Não só troquei de quarto, como também de país. O primeiro quarto era digno de um europeu, com uma decoração super duper e ar condicionado. Depois de cinco minutos me mudei pro terceiro mundo. Ok. Eu não tenho problema com as coisas simples, mas então me colocassem direto no segundo quarto. Assim a gente não sofre!
O show foi um pouco complicado na parte da montagem, é o primeiro final de semana com o cenário novo, então todo mundo está se adaptando. Dessa vez eu fui pra trabalhar na produção, então não estou sendo megalomaníaca ao dizer que a banda mandou muito bem e que foi um espetáculo a parte. Tudo bonito e bem iluminado, incluindo a platéia. Palmas.

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Curitiba PR, 22 de Junho

Posted by lizzby on 23:42
De volta à capital paranaense, dessa vez pude desfrutar dos pequenos prazeres de uma tarde livre. Quando chegamos no hotel, fiquei feliz em saber que só precisava fazer umas fotos no começo da noite e que tinha o dia pra rever alguns amigos de pouco tempo, mas na verdade de intensos momentos. Sempre valorizo a qualidade em vista da quantidade das coisas. A veracidade dos fatos fica muito próxima quando essa relação é compreendida.
Pois bem, meus atenciosos amigos vieram me roubar do pequeno e charmoso quartinho de hotel, pra dar uma volta na civilização e tudo que ela pode oferecer. Passeamos pelo centro e fomos ao shopping ver como é chato ser pobre. Porque nesse tipo de coisa, sempre avisto o óculos da minha vida, o tênis mais lindo do mundo e aquele livro de design que eu não achei em nenhum lugar. Pessoas interessantes e uma loja inteira ( eu disse inteira ) de All Star de todos os tipos, tamanhos e cores! Alegria aos olhos da designer consumista.Depois fomos ao Franz café. Porque eu AMO café. Porque café é digno. Tomei um que no cardápio parecia gigante, mas quando veio era uma miniatura tipo aquele mini-craque da coca cola. Eu fiquei meio chateada, mas o sabor do negócio me conquistou. Não tomei dois, porque sou educada. Nem vi a hora passar, então fomos direto para o programa de TV. O banheiro do meu quarto era lindo, sério! Super retrô. Me bateu a síndrome do Wong Kar Wai e sai fazendo fotos. Referência nunca é demais

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Atibaia – SP , 31 de maio

Posted by lizzby on 13:47
Pequenas dicas sobre o que não se deve falar em uma padaria com ar de boteco no domingo de manhã:
1. Especificamente em voz alta:
- A galera daqui é animada, enchendo a cara desde de manhã cedo hein?
2. – Puxa, esse pão com manteiga, ta mais pra manteiga com pão...
3. Referindo-se ao atendente:
- Você é igual aquele outro ali, moço? Porque acho que já falei com você!
Pois bem, saibam vocês que não fui autora dessas beldades acima descritas, mas estava com a pessoa que teve a brilhante ideia de querer apanhar publicamente no domingo pela manhã. Felizmente isso não aconteceu, porque na pacata cidade de Atibaia, os presentes não deram a mínima para inusitada presença do meu colega.
Depois do café, fomos direto pra igreja, que tem a temática dedicada a Sra de Todos os Povos, uma das aparições mais loucas de Maria, narradas pela Ida, uma holandesa que deve ter tido muito trabalho pra explicar tudo o que viu, sem ser taxada de insana. Confiram: http://www.fimdostempos.net/holanda_3primeirasvisoes.html
Fomos para um almoço, clássicos de domingo e na volta passamos em São José no shopping. Meu lado capitalista pseudo consumista resolveu atacar e sai comprando umas bobeiras, mas acho que nada além do que eu poderia. Hoje sou uma pessoa controlada, acreditem!

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